domingo, 10 de janeiro de 2010

Guerra dentro da música... Música dentro da guerra!




Amigos queridos, eu assisti e adorei!!! Me emocionei, me revoltei, rs...Mas entendi...Afinal ESTAS COISAS DE AMOR SÃO ASSIM.

" A TV Globo repetiu a fórmula bem-sucedida do ano passado (com "Maysa") e lançou "Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor", segunda minissérie que trata sobre personagens reais da música popular brasileira. E novamente foram escolhidos figuras controversas, artistas de raro talento, mas que misturaram demais a vida e a arte.

Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, dois dos gênios da história da MPB, formaram o casal mais famoso do Brasil na década de 1940 -eram uma espécie de, guardadas as proporções, William Bonner e Fátima Bernardes ou Angélica e Luciano Huck daquela época. Herivelto já era famoso quando conheceu Dalva. Era um compositor de sambas e marchas para Francisco Alves, Sílvio Caldas e Carmen Miranda, por exemplo. Estava prestes a lançar o clássico Praça Onze, em parceria com Grande Otelo. Ela, ainda jovem, começava na carreira e se apaixonou pelo homem e pelo compositor. Ao lado de Nilo Chagas, formaram o Trio de Ouro, em determinado momento da década de 1940 o maior sucesso da música brasileira - artistas principais da mítica rádio Nacional. Faziam shows por todo o País, mas tinham como porto seguro o Cassino da Urca. Isto até 1946, quando o presidente Eurico Gaspar Dutra fechou os cassinos e desempregou milhares de artistas.

Mulherengo, Herivelto começou a ter vários casos extraconjugais (que Dalva reagia com irritação, bebedeiras e casos de "vingança'), até eles se separarem em 1949, após uma tumultuada excursão pela Venezuela com a companhia de teatro de revista da atriz Dercy Gonçalves.

Os dois seguiram caminhos distintos na vida a partir dali, tiveram outros casamentos e filhos. Dalva morreu em 1972, Herivelto em 1992. Esta é a história que, romanceada, se viu na televisão. Afinal, por mais musicais que sejam, Dalva e Herivelto viraram minissérie porque eram um casal em permanente ebulição, uma parceria que, se não fosse real, certamente seria de novela - assim como Maysa chegou à TV por ser uma personalidade extravagante, com a música sendo um elemento a mais nesse caldeirão. A história que não terá tanta atenção da mídia é a que nos interessa aqui. No momento em que Herivelto Martins começou a se relacionar com outras mulheres, ele passou a ser "vigiado' por Dalva e pelos amigos do casal. Mas, por mais que ele desmentisse qualquer "pulada de cerca', o compositor começou a se entregar inconscientemente, nas músicas que compunha. Em 1946, início da crise do casamento, ele passou a Francisco Alves as canções Não Me Conheço Mais e Quero Esquecer, ambas em parceria com Ewaldo Ruy. No ano seguinte, teve seu maior sucesso popular com Segredo, composto especialmente para Dalva - é um petardo que tenta recuperar o amor da esposa: "O peixe é pro fundo das redes / segredo é pra quatro paredes / não deixe que males pequeninos / venham transtornar o nosso destino / o peixe é pro fundo das redes / segredo é pra quatro paredes / primeiro é preciso julgar / pra depois condenar...".
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Mas no mesmo 1947 ele cede Caminhemos a Francisco Alves. A canção é definitiva, e marca a ruptura de Herivelto com Dalva. "Não, eu não posso lembrar que te amei / não, eu preciso esquecer que sofri / faça de conta que o tempo passou / e que tudo entre nós terminou / e que a vida não continuou pra nós dois / caminhemos, talvez nos vejamos depois...". E pouco depois lança Pensando em Ti, que é um galanteio a Lurdes Torelly, amante que virou esposa. "Eu amanheço pensando em ti / eu anoiteço pensando em ti / eu não te esqueço / é dia e noite pensando em ti...". Dalva acusou o golpe, partiu em carreira solo e começou a lançar canções que tinham tudo a ver com seu rompimento com Herivelto - mas, claro, não compostas por ele. Canções como Tudo Acabado, Errei Sim e Que Será ("Que será / da minha vida sem o seu amor..."), que é referencial de um estilo de interpretação que teve eco em Ângela Maria, Elis Regina, Maria Bethânia, Ângela Rô-Rô e até mesmo Ana Carolina. E a polêmica entre Dalva e Herivelto também acabou revelando, involuntariamente, o talento de Lupicínio Rodrigues, que começou a fazer sucesso com as suas composições retratando romances fracassados, como Nunca e Vingança ("Mas enquanto houver força em meu peito / eu não quero mais nada / só vingança, vingança, vingança / aos santos clamar..."). E deu vazão aos sambas contemporâneos de Dorival Caymmi, como Nunca Mais, Nem Eu e Não Tem Solução.

Quase todas as composições citadas acima, a partir do início da crise do casamento entre Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, são sambas ou boleros. Mas, acima de tudo, foram as canções que criaram a base da moderna música romântica brasileira. Tudo que se produziu a partir de 1950 tem relação direta com estas músicas, seja na forma, seja no conteúdo - é só ouvir canções como Detalhes (Roberto Carlos / Erasmo Carlos), Pra Você (Sílvio César), Mil Perdões e Atrás da Porta (Chico Buarque, esta última com Francis Hime). Não fosse por conta de um rompimento terrível, seria um considerável legado do casal à cultura brasileira."
(Fonte Paraná on line)


Beijos azuissss

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Overdose de paixão!




Bom dia amigos FELIZ 2010!!!!
Desejo a vocês tudo de bom...Saúde, paz, amor, felicidade, sucesso!!!!

E desejo também que sejam viciados...Em amor!!! Amem, o amor sempre vale a pena!!!
Seja ele correspondido ou não, simples ou complicado,AME!!!!!Não tenha medo, se entregue, se embriague, o bom é ser alucinante...Sem medidas!!!!
Sem compromisso, ser por ser, estar por querer estar...É preciso estremecer, tem que ser forte, tem que ser passional...Mais ou menos, morno não vale a pena, viva intensamente, ame, chore, grite, odeie, perdoe, lute, divida se preciso for...Mas VIVA, AME!

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Te olho...Me molho...Que vício é este?
Como posso viver sem seu cheiro, seu gosto
Que corrompe... alucina!
Venha logo, sou sua mulher, sua menina


Me embriago ao sabor do seu beijo,
Vivo em busca do seu corpo, do seu jeito manso que vicia
Te procuro em cada esquina...Me atiro no chão, na sarjeta
Este desejo louco, dispara o coração


Nada mais importa, só o seu sussurro que arrepia
Suas coxas entre as minhas, suas mãos a me apertar
Sinto minha pele arder, quando você me espia
Seus olhos dizem, sua boca cala,e em mim se ajeita


Não há como escapar , não há como me livrar
Eu só quero me perder,neste vício me afundar
Só você me alivia, só suas mãos sabem me tocar
Como é bom pra você me entregar


E quando você se encaixa, quando me acha
Perco o senso e a razão,passeio entre estrelas
me entorpeço, chego a delirar
Eu não quero me curar, quero overdose de paixão!!!

(CON)

Beijos azuisss