sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sem preço e sem etiqueta!




Olá amigos,
hoje recebi um e-mail da minha amiga e correspondente oficial do RJ Marília Alves...Este e-mail relata um fato real que nos convida a repensar nossos valores!
Existem coisas que NÃO TEM PREÇO!!! Vamos estar atentos a isto, enquanto ainda temos tempo!

A nota é internacional e diz, mais ou menos assim:

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.
Encosta-se próximo à entrada.
Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas,
num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.
Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas,
singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?

Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado,
pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?
Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens,
com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.
E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição.
Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.
Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.
A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.
O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria.
E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.

* * *

O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos,
o verde das árvores e o colorido das flores é nos dado por Deus, gratuitamente.
Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.
Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente,
entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.
Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje,
enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.


Beijos azuisssss



9 comentários:

C. Marley disse...

Nobre colega Con,

Cada vez mais “Confissão” tem primado pela postagem de belos textos. São temas que nos levam a uma reflexão mais profunda das nossas atitudes. Podemos muito bem apreciar as marcas, mas não devemos nunca desvalorizar a arte, o trabalho, seja o que for, daqueles que anonimamente realizam de forma digna aquilo que se propuseram a fazer. Parabéns a sua correspondente pelo garimpo dos textos e a você que nos proporciona a oportunidade de lê-los.

Um grande abraço

Carmen Augusta disse...

Olá afilhada querida!

Maravilha de texto e vídeo.
Mas quando comecei a ler,pensei comigo já li esse texto, e lembrei até do vídeo, onde só uma pessoa fica parada para ouví-lo.
Onde li não lembro.
Mas é um texto que nos leva a pensar.Corremos muito,prestamos atenção em coisas sem valor e deixamos passar o que realmente tem valor.

Parabéns para a Marília, e para você por ter postado esse texto lindo.

Beijos,
Carmen Augusta

CON disse...

Nobre amigo C.Marley
obrigada mais uma vez pela sua sensibilidade nos comentários.
Realmente eu também amei este texto!
Faz-nos pensar a respeito de nossas escolhas..
Beijos azuisss

CON disse...

eiii madrinha querida...Obrigada pelo comentário!
É demais mesmo este texto e este vídeo...
As pessoas correm tanto na vida que se esquecem de arciar o belo!
Outro dia eu estaa indo pro escritório, parei no sinal e fiquei observando as pessoas passando apressadas...E pensei...Corremos tanto, deixamos tanta coisa passar pela nossa vida sem nos darmos conta.
Pra quê?
Como canta o meu amor:
É preciso saber viver!

Beijos azuisss

LILIAN HAHN MARIANO DA ROCHA disse...

Con

Vc tá demais, Tô adorando te ver assim.

Tbem tô com saudades de ti. Credo, a gente vai criando um vinculo com todos estes nossos amigos e amigas virtuias, que a saudade fica imensuravel se ficamos um pouquinho sem poder passar e dar uma espiadinha.

Beijão pra ti amiga,

Lilian

Felipe Moura disse...

Parabéns pelo blog CON, te espero nos meus!

Abraços!

Felipe Moura
da Vitrine e do REY RC

www.vitrinebrasileira.blogspot.com

www.reyrobertocarlos.blogspot.com

CON disse...

Ei amigaaaa, saudes de você guriaaa!!!Obrigada pela visita!!!
Some não hein!!!

beijos azuisss

CON disse...

Lipe querido, obrigada por ter vindo!!!
Claro que vou lá , com muito prazer!

beijos azuisss

Rosangela Amorim disse...

>>> Amiga <<<

A vida da gente é assim mesmo... Uma correria sem fim! Nem sei pra que a gente corre se não saimos do lugar! Não é mesmo?

Muito legal o texto que postou e o vídeo!
As pessoas se preocupam demais com bobagens e se esquecem de apreciar o que é bonito!
Beijos!!!

Rosangela Amorim / BH