
Cena aberta e um coração
Sangrando no momento crucial
Arrependido de não ter dado ouvidos à razão
Que insistia em um ponto final
Carregado de paixão, de um amor descomunal
Soberbamente esperando , e seus olhos fechando
Os avisos ignorando, os sentidos enganando,
Desvairado caminhando sem perceber o sinal
O alerta já piscando, por um fio se esgueirando
Insistindo em calar, engolindo as palavras
Simplesmente disfarçando as dores
Se deixando levar sem distinguir o bem do mal
E agora não há mais espaço
Para mais um ato um segundo tempo
E nem se sabe se é drama ou comédia
O que acontece no palco e nos bastidores
segue apenas esperando a cena final
(CON)
4 comentários:
Ao terminar, lamentei duas vezes. Na primeira, porque amores como este não pedem bis. E, na segunda, porque o poema tinha terminado.
Não sei a razão, mas versos que mesclam arte e paixão ficam muito fortes. É o caso de "Cena aberta".
Beijos,
Vinícius Faustini
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Bravo Con!!!!!!
Minha querida afilhada parabéns!
Como digo para o Vini, continue se atrevendo.Muito lindo!
Beijos da madrinha,
Carmen Augusta
Obrigada querido.... Concordo, são fortes mesmo!
Rasgam-se os panos e o coração...Tudo acaba, nada resta..Mas no peito lateja sempre a dor da cena final!
Beijos azuisss
Madrinha amadinha, que bom que gostou!
Vou continuar me atrevendo porque tenho quem se atreva a ler, rsrsrs
tenho amigos queridos como vocês que sempre mais e mais me incentivam!
Obrigada!
Beijos azuisss
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